Elaboramos projetos de segurança contra incêndio e pânico, instalamos sistemas de detecção e alarmes de incêndio.

Os projetos visam proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio, dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio, proporcionar meios de controle e extinção do incêndio, dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros e proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco.

De acordo com o Regulamento de Segurança Contra Incêndio do CBPMESP, as principais medidas de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco são:

I – acesso de viatura na edificação e áreas de risco;

II – separação entre edificações;

III – resistência ao fogo dos elementos de construção;

IV – compartimentação;

V – controle de materiais de acabamento;

VI – saídas de emergência;

VII – elevador de emergência;

VIII – controle de fumaça;

IX – gerenciamento de risco de incêndio;

X – brigada de incêndio;

XI – brigada profissional;

XII – iluminação de emergência;

XIII– detecção automática de incêndio;

XIV – alarme de incêndio;

XV – sinalização de emergência;

XVI – extintores;

XVII – hidrante e mangotinhos;

XVIII – chuveiros automáticos;

XIX – resfriamento;

XX – espuma;

XXI – sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO2);

XXII – sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);

XXIII – controle de fontes de ignição (sistema elétrico; soldas; chamas; aquecedores etc.).

As medidas de segurança contra incêndio são especificadas levando em consideração as características da edificação quanto à área construída, a altura, o tipo de ocupação do prédio e a época de construção. As tabelas de exigências do Regulamento de Segurança Contra Incêndio do CBPMESP indicam quais medidas são necessárias em determinada ocupação, em função das características acima descritas.

Os Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio são compostos de alguns elementos básicos:

  • Central de Alarme e Detecção;
  • Detectores;
  • Acionadores Manuais;
  • Sinalizadores;
  • Módulos de entrada e saída.

A central de alarme é responsável por coletar a informação de estado dos detectores e, em caso de verificar uma situação de alarme, ativar os sinalizadores.

Além do alarme, também verifica falhas na instalação, como curto-circuito, cabeamento rompido, entre outras.

As centrais de alarme classificam-se em endereçadas ou convencionais.

As centrais endereçadas permitem identificar cada elemento individualmente e desta forma, o local exato de um eventual alarme. Os dispositivos de campo comunicam-se com a central através de um protocolo de comunicação o qual, além da informação de alarme ou falha, pode ainda indicar outros parâmetros como grau de contaminação (detector sujo) ou ainda receber comandos como o ajuste do nível de sensibilidade.

Em função do grau de inteligência dos detectores e do próprio painel, a central de alarme endereçada pode ainda ser classificada como “Analógica” ou “Inteligente”, na medida que fornece mais informações a respeito de seu funcionamento e permite uma gama maior de configurações. Esta inteligência a torna mais adaptável às condições de cada ambiente.

As centrais convencionais são mais simples e indicadas para ambientes menores. Estas centrais identificam zonas alarmadas, sendo cada zona composta por um ou mais detectores, limitado ao máximo indicado pela norma nacional ou pelo fabricante (o menor valor prevalece). São mais simples e de menor custo, porém menos precisas na indicação do local exato da ocorrência, tendo em vista que sinalizam a área total composta pelo conjunto de detectores conectados à mesma zona.

Os detectores são os elementos que avaliam as condições ambientais e verificam a presença de incêndio. São instrumentos de medida precisos e como tal devem ser instalados conforme projeto elaborado por empresa ou profissional habilitado para tal.

Os detectores são conectados à central através de laços endereçados ou convencionais (sinônimos para laços seriam circuitos, loop, entre outros). Pela nomenclatura brasileira, os laços podem ser de dois tipos:

  • Classe A: um circuito fechado, que sai da central, passa por vários dispositivos, e retorna para a central. Seu funcionamento é baseado em um anel (ring) de dispositivos, no qual a comunicação pode ser feita a partir de um lado (lado A). Caso exista um rompimento do anel, uma parte do circuito de detectores continuará comunicando através do lado A, e outra parte pelo lado B, mantendo a monitoração mesmo com a degradação da instalação;
  • Classe B: um circuito aberto, que sai da central e termina no último dispositivo, sem a necessidade de retornar à central. Pode ser endereçado ou convencional, sendo mais comum em instalações convencionas. A instalação é mais simples, porém em caso de rompimento do circuito, parte dos detectores ficará inoperante.

Os acionadores manuais são chaves conectadas ao laço endereçado ou convencional, e que permitem a uma pessoa, indicar uma situação de emergência manualmente ao sistema, antes mesmo de que seja detectado pelo sistema automático de detectores. Com isto, pode-se manualmente iniciar um processo de evacuação, ou de atuação da brigada de incêndio.

Os sinalizadores são os responsáveis, a partir da ativação da central, em indicar a situação do ambiente para as pessoas do local para, por exemplo, comandar uma evacuação em caso de incêndio.

Os sinalizadores podem ser visuais, sonoros ou mistos. O grau de indicação sonora (volume do som) ou visual é função das normas nacionais aplicáveis, além das considerações de projeto.

A sinalização sonora pode ser composta por sirenes, as quais podem indicar ou não múltiplos tons para indicar diferentes situações (ação da brigada de incêndio, evacuação, alerta, etc), ou composta por uma rede de alto-falantes para instruções por voz, ao vivo ou através de mensagens pré-gravadas.

Os módulos de entrada e saída são utilizados para diversos fins, como monitoração de dispositivos (por exemplo chaves de fluxo do sistema de combate a incêndio por água), ou atuação sobre equipamentos em caso de sinistro (por exemplo, desligar o ar condicionado para evitar a troca de fumaça em vários ambientes, ou ligar a exaustão para eliminar a fumaça de um ambiente).

Os módulos também podem ser conectados a sensores diversos como sistemas especiais, detectores de gás (por exemplo detectores de amônia na indústria alimentícia), entre outros. Neste caso, a central de alarme expande sua funcionalidade para além da sinalização de incêndio, tornando-se uma central de alarme de emergência, seja de qual natureza for.

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